sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

"Você é o que você come", eles dizem.

Aí que eu comecei essa semana a fazer dieta com acompanhamento de uma nutricionista. A maledeta (que ela não ache este blog) retirou uns 80% do glúten da minha alimentação, o que significa que não posso comer pão, macarrão nem nada que tenha trigo na composição.

Ódio.

Trocou meu pão integral por tapioca, meu macarrão integral por macarrão de arroz. Eu imagino - e espero - que essa medida seja só inicial, pra dar aquela famosa desintoxicada no organismo, porque tapioca é bom, mas tudo tem limite, né! Definitivamente, eu não sou uma pessoa capaz de viver pra sempre se glúten.

Tudo isso só pra justificar por que eu coloquei um dos links ali na listinha dos que eu leio. Achei o Cozinhando para 2 ou 1 via Facebook e dei graças aos deuses. Não por causa do glúten exatamente, mas porque a Luciana, dona do blog, dá receitas bárbaras que são saudáveis e práticas ao mesmo tempo, além de diferentes, pra gente não enjoar mesmo. Uma beleza!

Ainda não testei nenhuma delas, mas já coloquei o blog nos meus favoritos e estou querendo começar um livro de receitas pra anotar tudo que tem lá!

Enquanto isso, força na tapioca...

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Aproveitando o embalo...

... um pensamento que me ocorreu:

Maldito seja o Facebook, que além de fazer com que eu perca meu precioso tempo diariamente, também me faz procurar pelo botão "curtir" em tudo o que eu leio, especialmente mensagens de texto, de whatsapp, e-mails e postagens de blog.

Blérgh.

Louvor ao fracasso.

Durante todo esse tempo foram incontáveis as vezes em que pensei em coisas pra escrever, mas não escrevi. Tive preguiça.

Hoje assisti pelo YouTube a uma entrevista que a Oprah fez com a J.K. Rowling. Além de morrer de inveja porque, né, quem não quer virar uma escritora bilionária, também morri de raiva. De mim mesma, obviamente, pois eu não tenho mesmo vergonha na cara. Eu gosto de escrever, eu tenho vontade de escrever, mas eu não escrevo. Que raios! E fico com ainda mais raiva porque, em consequência disso, começo a encontrar vários defeitos que me incomodam, como a falta de disciplina e de auto-estima que me impedem de realizar diversas outras coisas que eu gostaria. Como ir à academia (na qual me matriculei há 4 dias, vamos ver como vai ser isso), cumprir as dietas (começo amanhã a reeducação alimentar acompanhada pela nutricionista), ler livros decentes (juro, tô lendo a trilogia dos Cinquenta Tons, morro de vergonha, mas tenho preguiça de ler coisas mais complicadas no momento) e - como é o mote deste post - escrever.

A própria J.K. disse que sempre quis ser uma escritora, mas não sabia sobre o que escrever, até o dia em que teve o clique mental que a tornou bilionária. E falou também aquela coisa bonita, de que não conseguiria parar de escrever. Vários autores dizem isso, que escrever é uma urgência, não uma escolha. Eu queria me sentir assim, e o fato de isso não acontecer já me faz pensar que talvez eu não esteja destinada a ser uma escritora, afinal.

Mais pessimismos, alguém dirá. Sim, aparentemente tenho imensa dificuldade em me livrar deles. No entanto, para equilibrar com um otimismo, vale a pena refletir sobre o trecho em que ela diz o quanto os fracassos são importantes para que se obtenha um sucesso. É algo em que realmente não costumamos pensar, pois temos a tendência (saída não sei de onde!) de achar que a vitória é algo simples, quando, na verdade, o que ocorre é uma sucessão de fracassos e insistências para que se possa, então, chegar ao topo.

Já tive diversos fracassos em meu propósito de escrever, mas continuo insistindo. Mais uma vez, uma motivação externa me impele a voltar. Não sei por quanto tempo ficarei e o quanto continuarei a insistir. Só lá pra frente saberemos se, de alguma forma, atingirei o topo de alguma coisa. 

Ao menos em uma coisa pareço ter acertado: este blog não poderia ter um nome mais adequado.